Feliz Natal!
A música acabou mas a feira nos esperava.
A tonteira me arrebatou a noite toda.
E em que loucura boa eu me encontrava.
domingo, 25 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
quinta-feira, 30 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
é que agora tenho 25
Bi, meu Bi, nosso Bi.
O Bi da vó Ieda,
da tia Márcia,
do Renan (chorão, menorzinho),
Bi da Juliana (brava, voz de Jagunça)
Bi da Boiada,
Bi do despertador,
Bi das caminhadas pelo Km3
Bi das músicas da Xuxa,
Bi das nossas Odisséias pela matinha.
Bi do seu pai (figuraço)
Bi da sua mãe (tranquilaça)
Bi do morro que era nosso universo particular,
Bi da Bonita,
do bolo mijando,
da sua primeira música no teclado ("pelo sangue de Jesus irei clamar")
Bi das suas percussões intermináveis que nos deixavam loucas,
Bi do que soube lidar com seus próprios conflitos com a sutileza de um príncipe,
Bi que nos revelou o talento de um rei.
texto escrito pela minha prima Natálie, numa manhã em que chegou bêbada aqui em casa.
domingo, 1 de maio de 2011
A sua risada é coisa rara. Coisa fina e difícil de encontrar por aí, nos caminhos da vida.
É coisa nascente no meio das águas. Que brota com elas.
É purificadora por ser da terra.
É energizante e bela.
Vem fácil de sua meninez. Vem fácil dessa infância que brinca de roda dentro do seu peito. Até hoje.
E ri até que explodam os bloqueios, as armaduras.
A sua risada eu não entendo (ó, menina bonita dos dentes à mostra). Eu a quero nos meus ouvidos, perto de mim. Me mostrando o quanto tudo é tão bobo. Mostrando que tudo é uma piada e pode me fazer feliz.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Ontem foi dia de Devir.
E como foi bom!
Sentir-me por um fio.
A cada dia nos entendemos mais. Eu e meu corpo. Meu corpo e os outros corpos pretos da Sala Preta.
Ontem foi intenso e energizante.
Meu corpo me ditou a cena.
Meu corpo me levou.
Meu corpo se desequilirou e encontrou o equilíbrio.
Meu personagem é o Curinga.
O Mascarado.
O desequilibrado.
O louco. O são.
O bobo.
O charlatão.
Quero descobri-lo aos pouquinhos.
Quero que meu corpo o descubra.
terça-feira, 26 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Touro Teimoso, hoje é seu dia.
Tu que teimosamente soube entrar em minha vida.
E agora, veja: quero-te nela.
Hoje é o dia desse moço bobão. e esperto. e engraçado. e por demais artista. e por demais sensível.
Te escolhi pra dividir meu peito. Pra dividir meus fatos e meu tato. Pra compartilhar o bolo de chocolate. Pra ver filme junto. Pra olhar bem fundo em seus olhos e ver que são mesmo verdes.
É contigo que percebo o quanto a gente é pele mais que tudo.
É contigo que sinto-me explodir.
É contigo.
Feliz aniversário.
domingo, 24 de abril de 2011
Tinha pelo corpo a sensação de entusiasmo de um leão faminto.
Seus olhos ardiam e lacrimejavam.
As mãos dele estavam frias. Suavam frio.
Olhou pro lado. Sem mover a cabeça, olhou somente com os olhos.
Foco nos olhos verdes. Olhar à direita.
Brincou com os dedos sobre algumas notas do piano. Não sabia tocar.
Barulho na porta.
Ela entra indecente, com aqueles saltos vermelhos que ele adora.
Se aproxima lentamente.
Foco nos saltos. Som das batidas no piso.
Como se fosse uma dança, eles rodopiam enlouquecidos pelo salão.
E como se fosse um conto, ele apunhala a moça num repente.
E como se fosse uma ópera, ela morre cantando.
Ele ouvia Paganini. Um dos Caprichos.
Foi ficando furioso.
MAS POR QUÊ???
Misturava as coisas...
misturava tudo...
e dessa vez não ia apagar...
Queria um pouco de calma. E ouvia Paganini?
Será que estava sabendo escolher?
Por que tantas perguntas.
Só queria paz, sossego e um rio.
Queria deitar ao lado do mar.
Daquele mar que tinha visto na última virada.
Estava sendo muito difícil para ele.
Mais que antes? Não sei.
Não sabemos.
E escrevia como um louco.
Querendo se entender. Mas mais que isso queria entender o mundo todo. As relações. As humanas e as inumanas. Não, as humanas lhe bastavam.
ERA HUMANO, ENFIM.
Não mais uma carta fora do baralho. Estava se encaixando. Estava se encaixando?
Ou se encaixotando.
OS PADRÕES.
Patrão não tinha.
Acho que não.
E escrevia sem lágrimas, mas o choro do violino lhe bastava. Ou os gritos. Os berros.
E por que?
domingo, 3 de abril de 2011
domingo, 27 de março de 2011
A noite chegou e eu a encarei de frente.
Dancei, dancei, dancei.
Meus olhos trocavam com todos... a todos entregava meu corpo.
E meus segundos/minutos noturnos.
Minha dança;
Me senti um prostituto, algo assim... Me senti cobiçado.
Quando rejeitado, respondia pedindo atenção... queria colo.
Elas não negavam, afinal vieram já prontas pra serem mães.
Observando minhas namoradas da noite, via muitas pedindo atenção.
Dançando pouquinho, com vergonha do corpo.
Muitas que não se vêem mulheres, não se vêem grandes mulheres.
E eu as mostrava que podiam e elas gostavam disso, ah como gostavam.
Dobravam de tamanho ali na minha frente. Como um grande falo em ereção (?)
E as gordinhas dançavam então felizes por se sentirem cobiçadas como as magras.
As feias dançavam lindamente.
As tímidas mostravam como seriam amantes enlouquecedoras se alguém as levasse para a cama.
Todas vieram para a minha cama.
Conquistei a todas, mesmo que só um pouquinho. As que não se entregavam de uma vez, eu voltava para buscar depois... e aí sim, talvez por terem sentido minha falta, aí sim elas se abriam para o encontro efêmero.
Foi quente essa noite que se foi.
segunda-feira, 21 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
João ou O Bebê mais Lindo do Mundo
Esse carinho todo com a Isolda é que deve ter mexido comigo.
Isolda é nossa gatinha e ontem ficamos um tempo de chamego com ela e aí ela dormiu comigo a noite toda, meio que abraçadinha.
Só sei que essa noite sonhei com um bebê.
Coisa mais linda, pequenininho... sonhos são loucos, a cada momento ele era de um tamanho.
E o bebê era meu filho no sonho. Não sei da onde surgiu, não tinha nenhuma mãe por perto.
Acordei comovido.
Nunca tinha me visto pai, nem pensado nisso.
Mas quando acordei, demorei pra aceitar que era sonho.
Fiquei querendo que fosse verdade, saca?
Bom, no sonho ele se chamava João, mas era um nome provisório. Eu ficava olhando pra ele e tentando escolher um nome que combinasse mais.
Talento nato eu não tenho mesmo pra ser pai, tanto que no sonho fiquei um dia inteiro(tempo de sonho, passou rápido) sem alimentar o moleque.
Não sabia o que fazer, ficava sem ação às vezes.
Era tanto amor que eu sentia e mesmo assim, às vezes eu me esquecia do bebê no quarto... sem comida...
No fim do sonho, minha mãe chegou e se propôs a amamentá-lo.
E eu pensando que maneiro seria pro meu filho saber que foi amamentado pela avó!
Minha mãe agora era avó.
Lindo, o sonho. Lindo, o meu filho.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Cena Naturalista nº 3
Eu subindo a ladeira.
Uma mulher animada, ao lado do marido tímido, sobe também. Vê um senhor conhecido na sacada.
- ô meu pão! Bom dia, meu pão! Como vai, meu pão?
O velho responde com sorrisos e tchauzinhos. Eles se conhecem.
A mulher fala pra amiga que também sobe junto a ladeira:
- Conhece o meu pão, amiga? É meu pão murcho.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
filmes
primeiro foi o reencontro...
e andamos por aquela terra de arranha-céus, andamos muito por aquela terra.
Fomos ao Ibirapuera.
Sentados ali, no meio do mato, no meio das árvores, conversamos um bocado.
Tentando atualizar nossa amizade. Nos re-conhecer.
E eu tentando dar conselhos, como sempre.
Esse meu amigo de ir ao mercado junto, de rir junto, amigo de caminhar rindo pela rua.
depois foi a aventura...
ir naquele lugar perigoso. o frio na barriga. o medo.
e voltar mais uma vez rindo. de nós mesmos. dos outros. da vida.
começamos então nosso filme. Assim, quase de brincadeira.
E entre nossos risos, risos da vida, risos de tudo, a poesia ia surgindo.
No segundo dia de filmagem saímos pela grande cidade que nos esperava lá fora.
caminhando e filmando
tomando suco de melancia e filmando
no metrô e filmando
colocando o salto e filmando
rindo sempre
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Idas e Voltas
Depois d
o sono (a praia), veio o reencontro... e que reencontro!
De surpresas, de aconchego, de redescoberta. De ver peças juntos. De achar que pagamos mico, de concluir que somos capazes...
Agradeço a todas as forças do universo que me fizeram sair da névoa que vinha comigo, e assim conseguir enxergar melhor quantas pessoas legais me rodeiam. Aproveitei cada segundo. Estive junto, estive presente!
Como disse minha amiga Zola... foi uma revitalização de energia (e disse com aquele sotaque forrrte que eu tava morrendo de saudade de ouvir).
Que voltemos a nos reencontrar!
Que continuemos com o vínculo teatral que ainda nos inspira!
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
hoje foi difícil.
- Mas já? tava bom agorinha mesmo...
É que a vida é assim mesmo, instável. Principalmente a minha. (todo mundo deve pensar assim)
Mas o bom mesmo é que a gente aprende a renascer. E eu vou dormir agorinha, recuperar as energias, que amanhã o dia me espera. Amanhã me espera a felicidade, e ela vem inteirinha pra mim.
domingo, 2 de janeiro de 2011
FELIZ ANO NOVO DE NOVO
"A novidade veio dar à praia..."
E quero anunciar aqui, solenemente, que estou feliz.
Estou feliz nesse ano novo, fiquei feliz na praia, na cachoeira, com os amigos e com os desconhecidos.
Quero anunciar que superei obstáculos, venci barreiras que há tempos me impediam de viver plenamente, de respirar livremente, de mergulhar.
Ressalto que ainda continuo na luta, ou na farra, se assim for melhor. E é!
Estou apaixonado!
Pela vida, pela arte, pela natureza e por uns olhos verdes.
Estou até meio zonzo de tanta felicidade, e aí me dá medo de acordar de repente.
Mas ao mesmo tempo eu grito: ei! Peraí! Eu tenho o direito! Quero aproveitar isso tudo!
E assim será meu ano, com a bênção de toda a energia boa desse mundão de meu Deus...
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