domingo, 24 de abril de 2011

Ele ouvia Paganini. Um dos Caprichos.
Foi ficando furioso.
MAS POR QUÊ???
Misturava as coisas...
misturava tudo...
e dessa vez não ia apagar...
Queria um pouco de calma. E ouvia Paganini?
Será que estava sabendo escolher?
Por que tantas perguntas.
Só queria paz, sossego e um rio.
Queria deitar ao lado do mar.
Daquele mar que tinha visto na última virada.
Estava sendo muito difícil para ele.
Mais que antes? Não sei.
Não sabemos.
E escrevia como um louco.
Querendo se entender. Mas mais que isso queria entender o mundo todo. As relações. As humanas e as inumanas. Não, as humanas lhe bastavam.
ERA HUMANO, ENFIM.
Não mais uma carta fora do baralho. Estava se encaixando. Estava se encaixando?
Ou se encaixotando.
OS PADRÕES.
Patrão não tinha.
Acho que não.
E escrevia sem lágrimas, mas o choro do violino lhe bastava. Ou os gritos. Os berros.
E por que?

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