domingo, 27 de março de 2011


A noite chegou e eu a encarei de frente.
Dancei, dancei, dancei.
Meus olhos trocavam com todos... a todos entregava meu corpo.
E meus segundos/minutos noturnos.
Minha dança;

Me senti um prostituto, algo assim... Me senti cobiçado.
Quando rejeitado, respondia pedindo atenção... queria colo.
Elas não negavam, afinal vieram já prontas pra serem mães.

Observando minhas namoradas da noite, via muitas pedindo atenção.
Dançando pouquinho, com vergonha do corpo.
Muitas que não se vêem mulheres, não se vêem grandes mulheres.
E eu as mostrava que podiam e elas gostavam disso, ah como gostavam.
Dobravam de tamanho ali na minha frente. Como um grande falo em ereção (?)

E as gordinhas dançavam então felizes por se sentirem cobiçadas como as magras.
As feias dançavam lindamente.
As tímidas mostravam como seriam amantes enlouquecedoras se alguém as levasse para a cama.

Todas vieram para a minha cama.

Conquistei a todas, mesmo que só um pouquinho. As que não se entregavam de uma vez, eu voltava para buscar depois... e aí sim, talvez por terem sentido minha falta, aí sim elas se abriam para o encontro efêmero.

Foi quente essa noite que se foi.


segunda-feira, 21 de março de 2011

Escrevi tanta coisa...
e apaguei.

Só sei que nada sei.

terça-feira, 15 de março de 2011

E te beijar ao som de "Ne me quitte pas"...


sexta-feira, 11 de março de 2011

João ou O Bebê mais Lindo do Mundo

Esse carinho todo com a Isolda é que deve ter mexido comigo.
Isolda é nossa gatinha e ontem ficamos um tempo de chamego com ela e aí ela dormiu comigo a noite toda, meio que abraçadinha.
Só sei que essa noite sonhei com um bebê.
Coisa mais linda, pequenininho... sonhos são loucos, a cada momento ele era de um tamanho.
E o bebê era meu filho no sonho. Não sei da onde surgiu, não tinha nenhuma mãe por perto.

Acordei comovido.
Nunca tinha me visto pai, nem pensado nisso.
Mas quando acordei, demorei pra aceitar que era sonho.
Fiquei querendo que fosse verdade, saca?

Bom, no sonho ele se chamava João, mas era um nome provisório. Eu ficava olhando pra ele e tentando escolher um nome que combinasse mais.
Talento nato eu não tenho mesmo pra ser pai, tanto que no sonho fiquei um dia inteiro(tempo de sonho, passou rápido) sem alimentar o moleque.
Não sabia o que fazer, ficava sem ação às vezes.
Era tanto amor que eu sentia e mesmo assim, às vezes eu me esquecia do bebê no quarto... sem comida...
No fim do sonho, minha mãe chegou e se propôs a amamentá-lo.
E eu pensando que maneiro seria pro meu filho saber que foi amamentado pela avó!
Minha mãe agora era avó.

Lindo, o sonho. Lindo, o meu filho.