sexta-feira, 20 de maio de 2011

é que agora tenho 25

Bi, meu Bi, nosso Bi.
O Bi da vó Ieda,
da tia Márcia,
do Renan (chorão, menorzinho),
Bi da Juliana (brava, voz de Jagunça)

Bi da Boiada,
Bi do despertador,
Bi das caminhadas pelo Km3
Bi das músicas da Xuxa,
Bi das nossas Odisséias pela matinha.

Bi do seu pai (figuraço)
Bi da sua mãe (tranquilaça)

Bi do morro que era nosso universo particular,
Bi da Bonita,
do bolo mijando,
da sua primeira música no teclado ("pelo sangue de Jesus irei clamar")
Bi das suas percussões intermináveis que nos deixavam loucas,
Bi do que soube lidar com seus próprios conflitos com a sutileza de um príncipe,
Bi que nos revelou o talento de um rei.

texto escrito pela minha prima Natálie, numa manhã em que chegou bêbada aqui em casa.

domingo, 1 de maio de 2011


A sua risada é coisa rara. Coisa fina e difícil de encontrar por aí, nos caminhos da vida.
É coisa nascente no meio das águas. Que brota com elas.
É purificadora por ser da terra.
É energizante e bela.
Vem fácil de sua meninez. Vem fácil dessa infância que brinca de roda dentro do seu peito. Até hoje.
E ri até que explodam os bloqueios, as armaduras.
A sua risada eu não entendo (ó, menina bonita dos dentes à mostra). Eu a quero nos meus ouvidos, perto de mim. Me mostrando o quanto tudo é tão bobo. Mostrando que tudo é uma piada e pode me fazer feliz.